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22 outubro 2020

HISTÓRIA 2 C

 Bom dia, pessoal!

Quinta e sexta-feira, vocês precisam assistir pelo menos uma apresentação referente ao Movimento Inova ( através do CMSP, TV ou pelo YouTube).

Em seguida, como tenho que entregar a coordenação, vocês deverão me entregar um relatório sobre o que assistiu, colocando:

•Movimento Inova  - data e dia

•título do Que assistiu

•relatar em poucas linhas o que assistiu é aprendeu

•Nome é série 

Obs.: isso deve ser feito nós dois dias, 22 é 23 de Outubro, pois como conselheira estarei repassando a Coordenação. 

Dúvidas me chamem!

Atenciosamente, 

Prof. Wagner

Enviar o relatório para o e-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br


Consulte a programação abaixo: 





24 setembro 2020

HISTORIA 2 C - 3º BIMESTRE

DIRETORIA DE ENSINO - JAÚ-SP
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
E.E. JOSÉ CONTI


HISTÓRIA

Conteúdo

A revolução industrial Inglesa



PROF.: WAGNER

APRESENTAÇÃO


Atividade
- Assista a videoaula abaixo e responda as questões



1- Que fatores foram favoráveis para a Revolução Industrial na Inglaterra?

2- Responda a questão abaixo conforme o enunciado


3- Observe a imagem abaixo e realize a intervenção conforme o enunciado





Enviar para o e-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br




21 setembro 2020

Roteiro de estudos - INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA - História 2B, História 2C

  E E JOSÉ CONTI

AVENIDA JOSÉ MICHEL MUCARE, 801

 BAIRRO BOA VISTA - IGARAÇU DO TIETÊ

 FONE: 3644-1777

Disciplina: História

Professor: Laislaine R. T. Assunção

Sêrie: 2º B e C

Orientações: 

Data de entrega: 30/09/2020

E-mail para entrega das atividades: laislaine_dc@hotmail.com


 INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA.

Assista o vídeo e responda as questões propostas.


Exercício 1: (PUC-RIO 2009)

Sobre os movimentos de independência ocorridos na América inglesa, em 1776, e na América hispânica nas primeiras décadas do século XIX, estão corretas as alternativas, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.

 

A)      (   ) Em meados do século XVIII, nas treze colônias inglesas, os colonos americanos reagiram contra as leis impostas pelo Parlamento britânico e organizaram-se para defender a sua autonomia político administrativa, a liberdade de comércio e a igualdade de direitos entre os habitantes do Reino e das colônias.

 

B)      (   ) Em 1776, as colônias inglesas votaram a Declaração de Independência, que defendia princípios fundamentais do Iluminismo como a igualdade, o direito à liberdade e a instituição de governos fundados no consentimento dos governados.

 

C)      (   ) Os movimentos de independência na América hispânica estão diretamente relacionados à invasão napoleônica da Espanha em 1808 e à deposição do rei Fernando VII, que resultaram no estabelecimento de juntas de governos locais na América, iniciando um intenso e amplo período revolucionário.

 

D)      (  ) Assim como ocorreu com as treze colônias inglesas, todas as colônias espanholas na América tornaram-se independentes ao mesmo tempo, apesar de não terem mantido a unidade territorial existente e terem se dividido em vários estados nacionais independentes.

 

E)      (  ) A revolução de independência das treze colônias inglesas e também os ideais iluministas depositários de novos princípios de organização política e social, contrários à monarquia, ao direito divino dos reis e a favor da soberania popular, tiveram uma enorme influência nos movimentos de independência da América hispânica.

 

 

Exercício 2: (UFPR 2010)

 

A mão de obra utilizada nas plantations que se estabeleceram nas colônias europeias na América era formada majoritariamente por escravos trazidos da África e seus descendentes. Sobre os processos de independência na América e sua relação com a escravidão de africanos e afrodescendentes, assinale a alternativa correta.

 

A)      ( ) A libertação dos escravos na América do Norte foi o principal motivador da Independência das Treze Colônias inglesas.

 

B)      (  ) Os escravos e os negros e mestiços livres haitianos armaram-se para a luta e tiveram papel fundamental nos levantes contra as autoridades francesas que culminaram na Independência do Haiti e na abolição da escravidão nesse território.

 

C)      (  ) As palavras Liberdade, Igualdade, Fraternidade, tornadas lema da Revolução Francesa, foram estendidas às suas colônias e concretizadas quando o governo revolucionário da França aboliu simultaneamente a escravidão em todos os seus territórios na América, desencadeando as guerras de independência.

 

D)      (  ) Somente Colômbia, Venezuela e Equador levaram a cabo a abolição da escravidão durante seus processos de independência.

 

E)      (  ) O Haiti e as Treze Colônias inglesas declararam sua independência das metrópoles, respectivamente França e Inglaterra, proibindo o tráfico de escravos nas últimas décadas do século XVIII.

 

Exercício 3: (UFPR 2009)

Vários movimentos contrários à opressão colonial ocorreram nas Américas, sobretudo no século XIX, visando à independência em relação às metrópoles. Sobre esses movimentos, é correto afirmar:

 

A)      (  ) A maioria deles fracassou, permanecendo os países submetidos às suas metrópoles, como colônias, até o século XX.

 

B)      (  ) San Martín e Simón Bolívar foram líderes de movimentos de independência ocorridos na América Latina.

 

C)      (   )A Guerra dos Farrapos foi o principal movimento pela independência do Brasil em relação a Portugal.

 

D)       (   )Os movimentos de independência foram inspirados no exemplo das colônias africanas, que estavam tornando-se países independentes no século XIX.

 

E)      (  ) Os movimentos de independência da América Latina foram determinantes na independência das colônias norteamericanas.gt

 



10 setembro 2020

HISTÓRIA 2 ANO - 3º BIMESTRE

 

Secretaria da Educação
Diretoria de Ensino Jaú-SP
E.E. José Conti

 História

Processos de independência na América Latina


ROTEIRO DE ESTUDO

1- Leia o texto disponível no link <https://www.webartigos.com/artigos/os-processos-de-independencia-na-america-latina/104332/>, e faça um resumo em seu caderno.

2- Assista a videoaula abaixo e anote em seu caderno as principais características sobre os processos de independência da América.


Enviar para o e-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br

Enviar em 25 de setembro







20 agosto 2020

HISTÓRIA 2º C - 3º BIMESTRE

CONTEÚDO
A REVOLUÇÃO FRANCESA - INTRODUÇÃO
Habilidade 
Identificar os principais valores propugnados pelos direitos do Homem e do Cidadão de 1789, estabelecendo relações entre sua formulação e o contexto histórico em que foi produzida.
Objetivo
 Apresentar o contexto histórico, político e econômico que culminou na Declaração dos direitos do Homem e do cidadão na Monarquia Constitucional na França, no século XVIII.

Revolução Francesa

A Revolução Francesa, ciclo revolucionário que aconteceu entre 1789 e 1799, foi responsável pelo fim dos privilégios da aristocracia e pelo término do Antigo Regime.

Revolução Francesa é o nome dado ao ciclo revolucionário que aconteceu na França entre 1789 e 1799 que marcou o fim do absolutismo nesse país. Essa revolução, além de seu caráter burguês, teve uma grande participação popular e atingiu um alto grau de radicalismo, uma vez que a situação do povo francês era precária em virtude da crise que o país enfrentava.
A Revolução Francesa foi um marco na história da humanidade, porque inaugurou um processo que levou à universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais a partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa revolução também abriu caminho para a consolidação de um sistema republicano pautado pela representatividade popular, hoje chamado de democracia representativa. A Revolução Francesa só foi possível graças à popularização dos ideais do Iluminismo.
A respeito da importância da Revolução Francesa, o historiador Eric Hobsbawm afirma que
[…] a França que fez suas revoluções e a elas deu suas ideias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou de outro terem-se tornado o emblema de todas as nações emergentes […]. A França forneceu o vocabulário e os temas da política liberal e radical-democrática para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. […] A ideologia do mundo moderno atingiu as antigas civilizações que tinham até então resistido às ideias europeias inicialmente através da influência francesa. Essa foi a obra da Revolução Francesa1.
Acesse tambémConheça a história da revolução burguesa que aconteceu na Inglaterra

Causas

A Revolução Francesa foi resultado da crise políticaeconômica e social que a França enfrentou no final do século XVIII. Essa crise marcou o fim da monarquia absolutista que existia na França há séculos e da antiga ordem de privilégios que constituía o Antigo Regime Francês. Nessa época, a França era governada por Luís XVI, e a sociedade era dividida em classes sociais, conhecidas como Estados:
  • Primeiro Estado: clero;
  • Segundo Estado: nobreza;
  • Terceiro Estado: povo, definição genérica que incorpora o restante da sociedade francesa.

A sociedade francesa era muito bem definida: um grupo que possuía uma série de privilégios em detrimento do restante do país. É importante observar que o Terceiro Estado era uma classe extremamente heterogênea, formada por grupos distintos, como a burguesia e o campesinato.
De toda forma, a sociedade francesa era marcada por uma desigualdade extrema, uma vez que nobreza e clero gozavam de privilégios, como a isenção de determinados tributos e o direito de cobrar impostos por suas terras. Essa desigualdade social era a raiz da crise enfrentada pela França no século XVIII.
A França, nesse período, começou a sofrer as consequências de seu atraso econômico em relação às mudanças que estavam acontecendo no mundo em decorrência do avanço do capitalismo. As tentativas de reforma que haviam sido cogitadas na segunda metade do século XVIII fracassaram, porque nobreza e clero impunham forte resistência a qualquer medida que resultasse na perda de seus privilégios.

Mapa Mental - Revolução Francesa


* Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!
Além do atraso em relação ao avanço do capitalismo, principalmente em comparação com a Inglaterra, havia também os gastos elevados e desnecessários do governo francês nessa época. Um grande exemplo foi o envolvimento da França na Revolução Americana, o que causou um grande impacto na economia francesa.
O resultado foi uma crise econômica duríssima que impactou diretamente as relações sociais, pois a nobreza intensificou a exploração sobre o povo, principalmente sobre o campesinato e a classe média francesa. Isso aconteceu em decorrência da ocupação de cargos governamentais pela nobreza (até então, esses cargos eram destinados à classe média) e do aumento dos impostos cobrados dos camponeses.
Esse aumento de tributos foi extremamente pesado, pois grande parte dos camponeses não possuía terras. Assim, foram obrigados a ceder uma parcela cada vez maior de sua renda, que era utilizada basicamente para a própria subsistência. Dessa forma, a situação do campesinato nos vinte anos que antecederam a Revolução Francesa agravou-se consideravelmente.
Segundo o historiador Hobsbawm, o Estado francês gastava cerca de 20% a mais do que deveria, usava 50% do seu orçamento para pagar dívidas, e a inflação crescia rapidamente2. Tamanha crise econômica demandava reformas, mas, como mencionado, nobreza e clero não estavam dispostos a abrir mão de seus privilégios. Em 1788, as colheitas na França haviam sido ruins, o que aumentou consideravelmente o custo de vida tanto no campo quanto nas cidades. Logo, em 1789, a França já se encontrava em estado avançado de convulsão social. O efeito disso foi que a crise instalada nesse momento empurrou as pessoas para a rebelião e para o banditismo. Para contornar esse cenário, os Estados Gerais foram convocados.
Os Estados Gerais eram uma espécie de assembleia que surgiu na França medieval e que era convocada em momentos de crise (a última convocação havia sido feita em 1614). O povo francês via nessa assembleia uma forma de obter soluções para a situação do país. Para entender essa esperança popular, é importante saber como os Estados Gerais funcionavam.
Os Estados Gerais reuniam representantes dos três Estados que formavam a sociedade francesa. As soluções debatidas nesse conselho eram determinadas a partir de votação, que era realizada por Estado, e não por indivíduo. Sendo assim, nobreza e clero sempre se uniam para derrotar o Terceiro Estado. O grande problema é que, naquele momento, os representantes do Terceiro Estado começaram a exigir que o voto fosse individual, o que possibilitaria que as propostas da burguesia (grupo que representava o povo no conselho) fossem aprovadas. A proposição do Terceiro Estado por voto individual foi rejeitada, o que o motivou a criar uma Assembleia Nacional Constituinte.
Todo esse contexto fez com que o povo colocasse suas esperanças nos representantes do Terceiro Estado. Assim, o apoio popular foi a chave do sucesso das ações da Assembleia Nacional Constituinte. A população, já insatisfeita, enfureceu-se quando o rei mostrou-se contrário à Constituição que estava sendo elaborada e ordenou o fechamento da Constituinte.
Assim, em 14 de julho de 1789, a população parisiense conhecida como sans-culottes rebelou-se e atacou a Bastilha, prisão para onde eram enviados os opositores do Absolutismo Francês e símbolo do Antigo Regime. A Queda da Bastilha, nome pelo qual ficou conhecida a tomada da prisão pela população parisiense, marcou o início da Revolução Francesa e espalhou o fervor revolucionário pelo país.

Etapas da Revolução Francesa

A partir da Queda da Bastilha, o processo revolucionário francês estendeu-se por dez anos e só foi finalizado com o Golpe de 18 de Brumário, organizado por Napoleão Bonaparte. Toda a extensão do processo revolucionário francês é organizado em três fases:
  1. Assembleia Nacional Constituinte e Assembleia Legislativa (1789-1792)
  2. Convenção (1792-1795)
  3. Diretório (1795-1799)
  • Assembleia Constituinte e Assembleia Legislativa

Em 4 de agosto de 1789, os representantes da Assembleia Nacional Constituinte aboliram os privilégios feudais na França.
Em 4 de agosto de 1789, os representantes da Assembleia Nacional Constituinte aboliram os privilégios feudais na França.
Esse é o período inicial da Revolução Francesa e corresponde aos anos em que os constituintes redigiram uma Constituição para a França e ao período da Assembleia Legislativa. Como mencionado, a Queda da Bastilha fez com que se espalhasse o processo revolucionário por todo o país. Os camponeses, temerosos de que a aristocracia reagisse e deixasse-os sem alimentos, partiram para o ataque.
Essa investida, conhecida como Grande Medo, aconteceu entre julho e agosto de 1789 e foi marcada por ataques e saqueamentos contra propriedades de aristocratas e, muitas vezes, pelo assassinato dos donos desses locais. Os camponeses lutavam pelo fim de alguns impostos e exigiam que fosse garantido a eles um maior acesso aos alimentos – a fome era um problema grave entre o campesinato.
Com a radicalização do povo nesse contexto, uma série de mudanças aconteceu na França. Os privilégios feudais foram abolidos no começo de agosto e, no fim desse mês, foi anunciada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, talvez o documento mais importante de toda a Revolução Francesa. Esse documento determinava, teoricamente, que todos os homens eram iguais perante a lei.
A radicalização popular fez com que a classe média e a burguesia francesa assumissem uma posição conservadora como forma de frear o ímpeto do povo. Já a nobreza e o clero iniciaram uma fuga em massa da França, mudando-se para países como Áustria e Prússia. Além disso, começaram uma conspiração contrarrevolucionária, que tinha como objetivo reverter as mudanças que estavam em curso.
O próprio rei Luís XVI tentou fugir da França em 1791, mas foi reconhecido quando se aproximava da fronteira com a Bélgica. Depois de recapturado, foi reconduzido ao Palácio de Tulherias, localizado em Paris. Esse era o local onde o rei morava desde 1789, quando os revolucionários obrigaram-no a abandonar Versalhes.
Nesse período, os revolucionários também atacaram os privilégios do clero por meio da aprovação da Constituição Civil do Clero, em 1790. Essa medida tentou subjugar a Igreja Francesa à autoridade do Estado e contribuiu largamente para que o clero francês aderisse ao esforço contrarrevolucionário.
As tentativas de barrar a radicalização da revolução tornaram-se claras quando foi promulgada a nova Constituição Francesa em 1791. Ela transformou a França em uma Monarquia Constitucional e frustrou aqueles que esperavam que a França seria uma República com ampla democracia. Com isso, a Assembleia Nacional Constituinte transformou-se em Assembleia Legislativa.
Consolidaram-se, então, os dois grandes grupos políticos que marcaram a Revolução Francesa: girondinos e jacobinos. Esses grupos possuíam visões radicalmente diferentes em relação à condução do processo revolucionário. Os girondinos entendiam que as mudanças deveriam ser contidas, já os jacobinos achavam que as mudanças deveriam ser mais radicalizadas.
A Assembleia Legislativa também deu início à guerra contra outras nações europeias. O processo revolucionário francês era visto como um grande ameaça por outras nações absolutistas da Europa. Assim, muitas começaram a conspirar a possibilidade de invadir o país. Antecipando-se a isso, a Assembleia declarou guerra contra a Áustria e a Prússia. A defesa da França foi realizada pela Guarda Nacional, tropa criada em Paris no começo da revolução.
Essa declaração de guerra, que aconteceu em abril de 1792, abriu caminho para a radicalização da Revolução Francesa e deu início a um período conhecido como Terror. O clima de guerra empurrou a sociedade francesa para o lado dos jacobinos e dos sans-culottes. O resultado disso foi que os sans-culottes organizaram-se, derrubaram a Monarquia Francesa e instauraram a República.
  • Convenção

Maximilien Robespierre, líder dos jacobinos e grande nome do Terror, foi guilhotinado a mando dos girondinos.*
Maximilien Robespierre, líder dos jacobinos e grande nome do Terror, foi guilhotinado a mando dos girondinos.*
Com a instauração da República na França, a Assembleia Legislativa foi substituída pela Convenção, inaugurada em setembro de 1792. Os membros da Convenção foram determinados por sufrágio universal masculino. Com isso, Luís XVI deixou de ser o rei da França, e um novo debate surgiu: a execução do rei.
Enquanto os girondinos exigiam que Luís XVI fosse exilado, os jacobinos exigiam sua execução. O destino do rei foi selado quando foram descobertas evidências que associavam-no ao esforço contrarrevolucionário realizado no exterior. Assim, o rei foi executado em janeiro de 1793.
O regicídio inaugurou o período do Terror, no qual jacobinos liderados por Maximilien Robespierre radicalizaram a revolução na tentativa de impor uma ampla agenda reformista no país. Apesar de a Convenção ser a instituição mais importante do país, os jacobinos impuseram seus ideais por meio do Comitê de Salvação Pública.
A República liderada por jacobinos ficou marcada por conseguir estabilizar a situação do país e colocar a guerra e as massas populares sob controle. Apesar disso, a guerra agravou-se depois da execução do rei, porque os países absolutistas alarmaram-se com o regicídio cometido pelos jacobinos. Outra marca jacobina era a perseguição a todos os seus opositores.
Com a Lei dos Suspeitos, os jacobinos começaram a perseguir todos aqueles que eram considerados inimigos da revolução. Os suspeitos eram julgados e, se condenados, guilhotinados. A fase do Terror foi responsável por 17 mil mortes em cerca de 14 meses3. Foram abolidos os privilégios feudais que existiam no país e imposta uma economia de guerra. As medidas na economia, no entanto, atrasaram o desenvolvimento capitalista da França.
A atuação dos jacobinos gerou, naturalmente, uma reação dos grupos conservadores, representados pelos girondinos. Essa articulação contou com o apoio da alta burguesia francesa e resultou num golpe conhecido como Reação Termidoriana, que aconteceu em 1794. A partir dessa data, os girondinos tomaram uma série de medidas que reverteram as decisões jacobinas. Em 1795, a Convenção foi substituída pelo Diretório. Com a Reação Termidoriana, vários jacobinos, incluindo Robespierre, foram guilhotinados.
Acesse tambémSaiba mais sobre o calendário criado durante a Revolução Francesa
  • Diretório

Com a derrocada jacobina, os girondinos e a alta burguesia francesa redigiram uma nova Constituição para a França e restauraram algumas medidas, como o voto censitário. Foi um período autoritário no qual o exército francês foi utilizado várias vezes para reprimir o povo. Além disso, houve resistência às tentativas de golpe por parte de jacobinos e monarquistas.
A instabilidade que a França vivia fez com que a alta burguesia francesa defendesse esse autoritarismo, pois as massas estavam insatisfeitas, a economia estava ruim e a guerra ameaçava o país. Por isso, passaram a defender a implantação de uma ditadura no país sob o governo de uma figura forte, autoritária. Dessa forma, nasceu o apoio a Napoleão Bonaparte, general famoso por liderar os exércitos franceses na luta contra as coalizões internacionais.
O resultado disso foi a organização de um golpe por Napoleão, que, em 1799, tomou o poder da França em um evento conhecido como Golpe do 18 de Brumário. Iniciou-se, então, o Período Napoleônico.

Consequências

Os dez anos da Revolução Francesa geraram diversas consequências para a França e para o mundo. Algumas consequências de destaque foram:
  • Fim dos privilégios de classe na França;
  • Fim de qualquer resquício do feudalismo no país e início da consolidação do capitalismo;
  • Início do processo de queda do absolutismo na Europa e na França;
  • Inspiração para movimentos de independência no continente americano;
  • Popularização da república como forma de governo;
  • Separação entre os poderes;
  • Imposição das liberdades individuais, que tornavam os homens “iguais perante a lei”.

Exercícios

Questão retirada do Enem 2017
Fala-se muito, nos dias de hoje, em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII – em 1789, precisamente – que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração foi imposta como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o Iluminismo.
FORTES, L. R. S. O iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado).
Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a
a) modernização da educação escolar.
b) atualização da disciplina moral cristã.
c) divulgação de costumes aristocráticos.
d) socialização do conhecimento científico
e) universalização do princípio da igualdade civil.
LETRA E
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, criada em 1789, encarnava os conceitos básicos daqueles que defendiam a Revolução Francesa: a garantia da igualdade entre todos os homens, fazendo com que os privilégios de classe que existiam no Antigo Regime Francês fossem abolidos. A defesa da igualdade civil entre a burguesia francesa, no entanto, tinha um sentido extremamente restrito e limitava-se às condições que permitiam o desenvolvimento do livre mercado. A igualdade civil propriamente dita nunca foi uma pauta da burguesia francesa, tanto que, à medida que o processo revolucionário francês radicalizou-se, a burguesia francesa assumiu posições abertamente conservadoras para frear as mudanças que aconteciam no país.

_____________________
1 HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014, p. 98.
2 Idem, p. 105.
3 Idem, p. 119.

*Créditos da imagem: wantanddo /  Shutterstock

Por Daniel Neves
Gradudado em História
Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm, Acesso em 20/08/2020.
ATIVIDADE
1- Leia o texto e faça um resumo apresentando as principais características do período estudado.
2- Atividade complementar: Assista a videoaula abaixo e realize as intervenções propostas pelos Professores Janaína e Carlos Néri



ENVIAR A ATIVIDADE PARA O E-MAIL: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br até o dia 04 de Setembro.

23 julho 2020

HISTÓRIA 2 ANO C


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE JAÚ

ESCOLA ESTADUAL JOSÉ CONTI

AV. JOSÉ MICHEL MUCARE, 801 – IGARAÇU DO TIETÊ/SP

C.E.P.17350-000 – FONE (14) 36441777


ROTEIRO DE ESTUDOS (EAD) 


Professor: Wagner  
Disciplina: História                                                                                                               Série/ano: 2°ANO C 
Conteúdo: O Iluminismo - PARTE II

HABILIDADE: Reconhecer a importância das manifestações do pensamento para identificar os modos de vida das sociedades ao longo da história.

OBJETIVO:

Apresentar as características do Iluminismo na Europa, no contexto do Absolutismo; conhecer os principais pensadores deste momento e suas teorias.

ATIVIDADE

- Assista a videoaula abaixo e realize as interações de acordo com as orientações dos Professores Carlos Neri e Janaína Rodrigues. Anote em seu caderno cada uma das propostas de atividades, como: questões norteadoras e reflexivas, e interações online.


Obs: As anotações dos estudos e as atividades desenvolvidas deverão ser feitas no caderno, com data e de acordo com o conteúdo estudado de cada disciplina. Esses estudos deverão ser enviados até 31 de julho ao e-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br.

IMPORTANTE: Colocar no item “Assunto” do e-mail: nome do aluno e da escola, número e série.

Att, Prof. Wagner



16 julho 2020

HISTÓRIA 2C


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE JAÚ

EE JOSE CONTI. Endereço: AVENIDA JOSE MICHEL MUCARE, 000801. Bairro: VILA BOA VISTA. CEP: 17350000.

 

ROTEIRO DE ESTUDOS (EAD)

 

Professor: Wagner

Disciplina: História                                                                                                      Série/ano: 2°ANO C

 

CONTEÚDO

A Revolução Inglesa (Século XVII)

 

HABILIDADE

Reconhecer a importância das manifestações do pensamento para identificar os modos de vida das sociedades ao longo da história

Objetivo

Apresentar o contexto social e político da Inglaterra no século XVII, com a implantação da Monarquia Constitucional ou Parlamentarista a partir de 1688, que causou o fim do absolutismo.

 

ATIVIDADE

1- Assista a videoaula abaixo e faça um relatório apresentando os principais fatores que favoreceram a Revolução inglesa.


ATIVIDADE 2. 2.1. Leia um trecho da obra Utopia, de Thomas Morus, e registre as respostas no seu caderno. (págs. 46-47 Caderno do Aluno).
“A nobreza e a lacaiada não são as únicas causas dos assaltos e roubos que vos deixam desolados; há uma outra exclusivamente peculiar à vossa ilha. - E qual é ela? disse o cardeal. - Os inumeráveis rebanhos de carneiros que cobrem hoje toda a Inglaterra. Estes animais, tão dóceis e tão sóbrios em qualquer outra parte, são entre vós de tal sorte vorazes e ferozes que devoram mesmo os homens e despovoam os campos, as casas e as aldeias. De fato, a todos os pontos do reino, onde se recolhe a lã mais fina e mais preciosa, acorrem, em disputa do terreno, os nobres, os ricos e até santos abades. [...]. Eles subtraem vastos tratos de terra à agricultura e os convertem em pastagens; abatem as casas, as aldeias, deixando apenas o templo para servir de estábulo para os carneiros. Transformam em desertos os lugares mais povoados e mais cultivados. [...]. Assim, um avarento faminto enfeixa, num cercado, milhares de geiras; enquanto honestos cultivadores são expulsos de suas casas, uns pela fraude, outros pela violência, os mais felizes por uma série de vexações e de questiúnculas que os forçam a vender suas propriedades. [...] Preferem arrastar sua miséria mendigando? Não tardam ser atirados na prisão como vagabundos e gente sem eira nem beira. No entanto, qual é o seu crime? É o de não achar ninguém que queira aceitar os seus serviços, ainda que eles os ofereçam com o mais vivo empenho. E aliás, como empregar esses homens? Eles só sabem trabalhar a terra; não há então nada a fazer com eles, onde não há mais nem semeaduras nem colheitas. Um só pastor ou vaqueiro é suficiente, agora, a fazer com que brote, de si mesma, a terra onde, outrora, para seu cultivo, centenas de braços eram necessários.” MORUS, Thomas. A utopia. Disponível em: Acesso em: 13 nov.2019. 
GLOSSÁRIO
Abades: Título dado ao superior de uma ordem religiosa, responsável por uma abadia. Avarento: Muito apegado ao dinheiro; que alimenta a paixão ou o hábito de juntar dinheiro. Enfeixa: Junta, aglomera, reúne. Geiras: Antiga medida agrária; terreno, que uma junta de bois podia lavrar num dia. Vexações: Opressões, vexames. Questiúnculas: Questão pequena e de pouco valor; questão sem importância. Empenho: Ação de insistir intensamente, interesse; afinco. Laicada: Indivíduos que não fazem parte do clero; que não pertencem a instituição ou ordem religiosa. Desolado: Solitário, triste, aflito; que foi alvo de desolação; que se encontra em estado de desamparo ou de aflição. Sóbrio: Que se comporta de modo comedido; sereno; contido ou recatado. Vorazes: Ambiciosos, comilões, corrosivos, destruidores, devoradores. 

Questões

a) Explique por que Thomas Morus afirma que os “carneiros devoram os homens e despovoam os campos”. A que circunstância ele se refere quando faz essa afirmação? 
b) Segundo o texto, um grande número de pessoas foram expulsas das áreas rurais e obrigadas a irem para as cidades. Explique de que maneira isso foi possível e quais foram as consequências. 
c) No último parágrafo do texto, o autor afirma que os camponeses não conseguiam emprego. A partir da sua leitura do texto, quais fatores levaram a esta situação? 
(Fonte: Caderno do Aluno - São Paulo faz Escola, Vol. 2, pág. 77. Situação de Aprendizagem 2 - Revolução Inglesa).

Obs: As anotações dos estudos e as atividades desenvolvidas deverão ser feitas no caderno. Enviar fotos das atividades realizadas em seu caderno via e-mail até o dia 24 de julho. Endereço de E-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br Colocar nome do aluno e da escola, número e série. Atenciosamente, Prof. Wagner.



10 julho 2020

HISTÓRIA 2C


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE JAÚ

EE JOSE CONTI. Endereço: AVENIDA JOSE MICHEL MUCARE, 000801. Bairro: VILA BOA VISTA. CEP: 17350000.


ROTEIRO DE ESTUDOS (EAD)

 

Professor (a): Wagner Bonifácio

Disciplina: História                                                                                                    Série/ano: 2°ANO C

Conteúdo: A Colonização Espanhola na América.

Habilidade: Estabelecer relações entre as formas de colonização portuguesa, espanhola e inglesa, identificando suas semelhanças e diferenças

Objetivo: Apresentar o processo de exploração do território e as formas de administração colonial na América espanhola entre os séculos XVI e XVIII.

- Assista a videoaula abaixo e responda as questões


1- Problematização: responda à questão da figura abaixo:


1-      Fale sobre as atividades econômicas no processo de colonização e quais eram as formas de exploração de mão-de-obra.


2-      Como era a administração colonial?

3-       Realize a atividade conforme as orientações na figura abaixo:



Obs: As anotações dos estudos e as atividades desenvolvidas deverão ser feitas no caderno.

Enviar fotos das atividades realizadas em seu caderno via e-mail até o dia 17 de JULHO.

Endereço de E-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br

Colocar nome do aluno e da escola, número e série.

Atenciosamente, Prof. Wagner.




30 junho 2020

HISTÓRIA 2C

     SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

     DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE JAÚ

EE JOSE CONTI. Endereço: AVENIDA JOSE MICHEL MUCARE, 000801. Bairro: VILA BOA VISTA. CEP: 17350000.

ROTEIRO DE ESTUDOS (EAD)

Professor (a): Wagner Bonifácio

Disciplina: História                                                                                                       Série/ano: 2°ANO C

Conteúdo: A Colonização Portuguesa na América.

Habilidade: Estabelecer relações entre as formas de colonização portuguesa, espanhola e inglesa, identificando suas semelhanças e diferenças.

Objetivo: Apresentar o processo de exploração do território e as formas de administração colonial, nas terras em que hoje e o Brasil pela coroa portuguesa entre os séculos XVI e XVIII.

1-      Problematização: responda à questão da figura abaixo:



Assista a videoaula abaixo e responda


2- O que foi o comércio triangular?

3- Observe a figura abaixo e explique como era o pacto colonial 

4-  Fale sobre o processo de administração da colônia, o sistema das capitanias hereditárias e o estabelecimento do Governo Geral.

5- Quais eram os deveres dos capitães donatários para com a coroa portuguesa?

6- Realize a atividade em seu caderno conforme orientação na figura abaixo:



Obs: As anotações dos estudos e as atividades desenvolvidas deverão ser feitas no caderno. .

Enviar fotos das atividades realizadas em seu caderno via e-mail até o dia 10 de JULHO.

Endereço de e-mail: wagnerbonifacio@prof.educacao.sp.gov.br

Colocar nome do aluno e da escola, número e série.

Atenciosamente, Prof. Wagner.